Resenhas – II Semana de Linguagens http://eventos.ifrn.edu.br/slap/2015 Ser(tão) nordestino: identidade e cultura na contemporaneidade Wed, 17 May 2017 02:55:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.2 A abertura mais arretada de todas! http://eventos.ifrn.edu.br/slap/2015/a-abertura-mais-arretada-de-todas/ Tue, 26 Apr 2016 23:49:57 +0000 http://eventos.ifrn.edu.br/slap/?p=617

Hoje (26), o IFRN Campus Apodi deu início às atividades refentes à II Semana de Linguagens, que tem como tema: Ser(tão) nordestino: Identidade e cultura na contemporaneidade. O evento dispõe de salas temáticas, exposições e outras atividades ligadas ao ser nordestino e a todo o conteúdo que flui a partir dele.

Iniciando a Semana, como foi prometido na programação, o grupo musical (En)canto da Serra, formado por alunos e professores do próprio campus, abriu o evento com uma belíssima apresentação de músicas da nossa região junto com uma performance teatral retratando aspectos da identidade cultural como ser nordestino.

O historiador e mestre Bruno Balbino deu sequência com a palestra “A invenção do Nordeste”, na qual discutiu sobre a construção da região ao longo do tempo. Para isso, o professor relatou sobre a sociedade brasileira e nordestina dos séculos XIX e XX, evidenciando o porquê dos estereótipos e evocando pensamentos e citações de grandes nomes do nordeste brasileiro como Luiz da Câmara Cascudo, Ariano Suassuna e Rachel de Queiroz.

Outro grupo que levou o exemplo de boa música foi o Musicampi Potiguar, composto por instrumentistas dentre os quais há alguns ex-professores do campus, cantando e tocando sobre o sertão e os valores do nordestino. Com os arranjos de Valdier Ribeiro e a interpretação de Leão Neto, o Musicampi Potiguar encheu o auditório com musicais de artistas nordestinos, trazendo animação aos que se fizeram presentes.

    

Tudo isso em apenas uma tarde. O evento está apenas começando, convidamos você para participar e prestigiar as inúmeras atividades que serão realizadas até o dia 29, numa discussão sobre a nossa identidade social a partir de diversas perspectivas.

 

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Relatos de um diálogo com uma “Sertaneja da Gema” http://eventos.ifrn.edu.br/slap/2015/relatos-de-um-dialogo-com-uma-sertaneja-da-gema/ http://eventos.ifrn.edu.br/slap/2015/relatos-de-um-dialogo-com-uma-sertaneja-da-gema/#comments Mon, 04 Apr 2016 11:00:39 +0000 http://eventos.ifrn.edu.br/slap/?p=273 por Profa. Jócelia Gurgel.

Em meio ao processo de preparação para os trabalhos que serão apresentados na II Semana de Linguagens do Campus Apodi, tivemos o privilégio de conhecermos um pouco mais acerca da nossa cultura, como também, de refletirmos sobre a construção da nossa própria identidade enquanto ser (tão) nordestino que somos. Nessa empreitada, convidamos para um diálogo a escritora cearense Rachel de Queiroz, que soube como ninguém socializar através de suas obras, as enriquecedoras experiências que obteve no sertão nordestino, mais especificamente, no interior do Ceará.

Turma com Rachel Queiroz

Essa “Sertaneja da Gema” como gostava de ser considerada relata com grande maestria suas vivências no universo sertanejo, espaço com o qual sempre fez questão de conviver, mesmo viajando muito e vivendo em grandes capitais brasileiras, o “Não me deixes” (Fazenda de propriedade da escritora localizada na cidade de Quixadá, interior do Ceará), sempre acompanhou Rachel de Queiroz. A cada diálogo que travávamos com a obra dessa autora, seja através das crônicas ou do romance O Quinze, tínhamos o privilégio de sentirmos a própria essência do que é o Sertão ou do que é Ser nordestino.

Assim como nós, Rachel questionava-se: “que é que nos prenderá nessa secura e nesta rusticidade?” ou “Por que tanto carinho e amor por estas terras tão ásperas?” Ao que prontamente responde: “Não sei. Mistério é assim: está aí e ninguém sabe. Talvez a gente se sinta mais pura, mais nua, mais lavada. E depois a gente sonha”. Assim, Rachel de Queiroz ia aos poucos nos desvendando um sertão nordestino cheio de beleza que muitas vezes passa desapercebido por nós.

Não me deixes

Numa terra em que temos tão pouco e até esse pouco é chorado, a escritora nos revela que aí reside o mistério. Em meio às dificuldades, somos uma gente que tem a capacidade de sonhar, de não desanimar jamais, de na simplicidade encontrar o belo; nas marcas encravadas na feição do homem nordestino percebemos a bravura e a resistência de um povo, na simplicidade de um sorriso a humildade de nossa gente que mesmo não tendo “celeiros nem gordos rebanhos; só o parco feijão e as mãos de milho seco para virar o ano” é feliz. Rachel nos convida a irmos além da superficialidade da secura e da rusticidade, nos leva a compreender que somos e temos muito mais, nos leva a desvendar a essência escassa e a desprezar o supérfluo que boia na abundância, e isso só é possível a quem é Ser(tão) nordestino.

Depois de vivenciar toda essa experiência, vocês são convidados a socializarem aspectos marcantes da visita ao universo sertanejo que serviu de inspiração para a produção literária de Rachel de Queiroz. Sugiro que vocês relatem um pouco desse aprendizado e fiquem à vontade para postarem fotos dos momentos compartilhados.

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Nordeste nas redes sociais: “Museu A voz do sertão” http://eventos.ifrn.edu.br/slap/2015/nordeste-nas-redes-sociais-museu-a-voz-do-sertao/ Wed, 30 Mar 2016 20:26:11 +0000 http://eventos.ifrn.edu.br/slap/?p=250

 

Com a intenção de utilizar o Facebook, rede social mais acessada do mundo, para abrir espaço à identidade nordestina, os alunos do 1º ano de Biocombustíveis criaram a página “Museu a voz do sertão”; o conteúdo presente é de responsabilidade da turma que foi dividida em grupos para o desenvolvimento do projeto atualmente e durante a II Semana de Linguagens, quando os alunos criarão uma sala temática para a exposição das ideias.

Segue aqui um pequeno vídeo explicando um pouco sobre a página e suas postagens.

Visite nossa página: https://www.facebook.com/museuavozdosertao/

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