Há poesia na cidade sustentável

Estão abertas as inscrições para o concurso de poemas promovido pelo Campus São Paulo do Potengi durante a primeira edição da Exposição Científica, Tecnológica (I EXPOTEC) da Instituição, que acontecerá de 6 e 8 de março de 2017. O concurso é direcionado a estudantes de escolas de Educação Básica e seus professores orientadores.

Intitulado Há poesia na cidade sustentável, o concurso é dividido em três categorias, de acordo com os níveis de ensino da Educação Básica: Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio.

Para concorrer, o estudante deverá produzir um poema sobre a temática central da I EXPOTEC - >Cidades sustentáveis: desafios científicos e tecnológicos -, preencher a ficha de inscrição, disponível em link ao final deste texto e ter um professor orientador, que deverá encaminhar o poema e as demais informações da ficha de inscrição para o e-mail: expotec.spp@ifrn.edu.br. O prazo de envio vai do dia 16 de novembro de 2016 até as 23h59min do dia 15 de fevereiro de 2017.

Na produção, o candidato deve considerar o conteúdo temático - Cidades sustentáveis: desafios científicos e tecnológicos -, a estrutura composicional (título, versos, estrofes) e o estilo (escolhas linguísticas, efeitos sonoros, rimas).

Quanto à formatação, o poema deve estar digitado em uma folha A4, todas as margens em 3cm, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço entre linhas de 1,5cm, não exceder o limite de tamanho de uma lauda e estar no formato PDF.

Os critérios de avaliação utilizados para definir os vencedores serão: focalização da temática do evento, adequação ao gênero poema, marcas de autoria e convenções da escrita para esse gênero.

Os objetivos do concurso são os de estimular a produção textual no gênero poema; resgatar observações, conhecimentos e sentimentos sobre a cidade, numa perspectiva sustentável diante dos desafios científicos e tecnológicos; possibilitar um olhar novo e original sobre a cidade a partir do tema; além de fortalecer conceitos relativos à produção de poemas: atendimento ao tema proposto, adequação ao gênero (sonoridade, rimas e seleção lexical), marcas de autoria, observância das convenções de escrita da língua portuguesa.

O poema vencedor será exposto e lido na I EXPOTEC do Campus São Paulo do Potengi e os autores vencedores terão uma premiação surpresa.


Confira o edital e a ficha de inscrição:

Edital Retificado Baixar
Edital Baixar
Ficha de inscrição Baixar

Na região Potengi tem poesia! Leiam os poemas que estão concorrendo ao concurso. A premiação contará com a presença de César Poeta. Dia 8 de março! Não percam!!!


Uma cidade com poluição
Não tem nada não
Não tem brincadeira
E nem diversão

O rio está secando
As abelhas morrendo
O mel acabando
E o mundo entristecendo

Mas tudo pode mudar
Se a gente preservar
Vamos cuidar
Para o mundo encantar

A natureza pode se mover
Se a gente merecer
Então vamos obedecer
Para o mundo desenvolver

Vamos cuidar do campo
E respirar com cuidado
Cuidar da natureza
Para viver com pureza
I
Aqui na minha cidade
É gostoso se viver
Ar puro da natureza
Belos lugares pra se ver
Tudo muito preservado
Não a nada comparado
A outros que agente ver

II
Portalegre é conhecido
Como um lugar especial
Bem na tromba do elefante
Tem fontes de água natural
Vejo Ela sustentável
Consciência impecável
Dos moradores do local

III
Quanto a tecnologia sustentável
Ainda há muito a se buscar
Mas estamos sempre atentos
De em nosso turismo aprimorar
Por ser tudo natural
Pra preservar o local
Não podemos estragar

IV
Aqui na nossa cidade
A sustentabilidade é importante
Com vários pontos turísticos
Bica, cachoeira e mirante
Temos pontos de coleta
Do lixo fazemos seleta
Aqui sim é interessante!

V
Foi aqui que surgiu algo diferente
Começou-se a pensar preservação
Viram que podiam mais
Agora em menor intervenção
Mas foi com criatividade
Recentemente Sustentabilidade
No ambiente é uma transformação

VI
Originaram-se vários grupos
De intervenção e discursão
Para criar Leis e ONGs
Protocolado com cooperação
Surgindo a ética ambiental
De cada conduta real
Pra prezar pela manutenção

VII
Muitos exemplos nos mostra
Que o homem toma consciência
Embora tenha começado
Agir tarde, mais com paciência
O que poderia está perdido
E por muito despercebido
Poderá ser salvo com decência

VIII
Estamos juntos nessa causa
Com atitude e emoção
Pois consumir é necessário
Mais não cause destruição
Se formos bem conscientes
E preservar o meio Ambiente
Fiscalizaremos com retidão

IX
Com Sustentabilidade no Planeta
Seremos sempre felizes
Nosso olhar à Natureza
Não haverá cizatrizes
Vamos levar vidas Sustentáveis
Usando sacolas biodegradáveis
“Voltaremos” às nossas raízes.
O mundo nos faz querer um tudo, O pouco não é opção.
Seria ideal
Ter o mundo em nossas mãos?

Somos estrelas
Apenas pó
Buscando construir
Um mundo cada vez melhor

Mas não somos deuses,
Que transformam com um sopro,
Precisamos de muito trabalho
Para alcançarmos o ouro.

Opiniões controvertidas
A ciência sempre traz
Mas é por meio da tecnologia
Que ela se refaz

Da janela do meu quarto
Vejo a cidade em que nasci
Ela cresce como um morro
Dos mais altos que já vi.

Construir o futuro preservando o presente
Assim quero essa cidade
Firme e reluzente
Pensando em nossa gente.

E para essa realização
Ciência e tecnologia juntas estão
Formando uma nação
Com sólida sustentação.
Tu fala em sustentabilidade mas não sabe o que é
Tu joga lixo na rua por um motivo qualquer
Depois tu vem falando que o sol ta de rachar

Se tivesse mais lixo ia largar
Pra ser sustentável tu tem que ter a consciência
E a inteligência de saber reciclar e reutilizar

Queremos ar puro para respira
Água para utilizar
E o ambiente ninguém liga para cuidar.
Sol implacável, agreste insaciável
A vida marcada ao suor do labor
Dor, dor que não se ausenta, até que a gota primeira d’água à terra caia.
Imensurável dor que ao seco afoga de pranto um povo sem dono.

Ah dor, desgraçada dor,
Oh secura que não some
Reentrante dor seca que os assola, lua à lua, sol a sol
Testas franzidas, bocas amargantes,
Olhares esmorecidos findam o semblante.

Um sacerdote pisou aquele chão
O rachado cão, sedento d’água
E ouviria o súplico clamor,
Clamor de uma dor, dor de um povo:
"(Mon)senhor, tira nós dessa escravidão"

Água jorrou, esperança brotou
Como se a fé fosse a relva verde
Que a primeira gota d’água
Brota do chão gretado.

O sabiá emudecido
Tornara a cantar
E sustância aflorou
Quão flor de juá

Hoje, aos meus ouvidos, um letrado
Lança um questionamento.
O que com minha longa idade
Sobre sustentabilidade teria eu conhecimento?

“Quem sustenta, minha gente
Essa gente, vou dizer, é a água
A sustância que traz vida
E na ausência, a vida acaba. ”

“Quem sustenta essa cidade,
Meu compadre. É o rio que o corta
A ribanceira, a barragem, a cacimba...
O orvalho que molha o broto do rachado chão que brota. ”

“Quem sustenta esse povo,
Desde novo, é a fé
Que põe joelho no chão
Que na adversidade faz peão ficar de pé.
O primor da natureza
Implora por gentileza
Para que os humanos ajam
Com uma total delicadeza

Ciência e tecnologia
Apoiam o movimento
Em si da melhoria
Do natural aprimoramento

Desafios pela frente
Honram o combatente
Que serão honrados pela gente
Pela atitude beneficente
De nadar contra a corrente
Em meio à enchente

Energia do sol, do mar e do ar
São suficientes para implantar
Um local para as futuras gerações habitar

Cidades sustentáveis
Elejo-as louváveis
Por suas atitudes
Autorrenováveis
Plantar, crescer, colher,
Se reeducar é tão fácil de dizer,
Mas é tão difícil de fazer ..

A fauna e flora chora,
Com o solo empobrecendo, mudando sua forma
O CO2 vai aumentando, e ozônio perfurando

O capital sobe, a poluição aumenta
E quem liga pra cuidar?
Só ligam pra comprar!

Terra, oh terra amada
Terra de todos, terra da fauna
Terra dos filhos bons, terra dos maus também.
A poesia
é uma linguagem universal.
Em um só corpo,
pura identidade cultural.

Um símbolo ecológico
Cria-se dentro de um quintal.
Tornando-se
um refúgio socioambiental.

Devemos juntos refletir,
Sobre o termo capitalismo,
Pois algumas práticas humanas destrói
um lugar natural.

Sendo assim a ciência e tecnologia.
Devem ser repensadas,
A partir de um novo assunto:
Poesia.
As águas:
Cristalinas.
O ar:
Puro.
A energia:
Solar.
Os carros:
Elétricos.
O investimento:
Vasto.
O desenvolvimento:
Realidade.
Cidade dos sonhos?
Não.
Sustentável!

E a tua cidade?
O quão verde é o verde da tua cidade?
Da tua casa?
Da tua rua?
Do teu bairro?
Da tua cidade?

Pare
Mude
Seja
Transforme
Transforme-se!